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Indústria 4.0: internet das coisas e nanotecnologia são parte da quarta revolução industrial

Em 1780, a primeira revolução industrial trouxe a máquina a vapor e a mecanização da produção têxtil. Um século depois, em 1870, a segunda fase representou o surgimento do setor automobilístico e a consolidação do petróleo como fonte de energia. Mais recentemente, a partir de 1970, foi a vez dos computadores e a microeletrônica revolucionarem os meios de produção. Agora, com a crescente junção de tecnologias digitais, físicas e biológicas e segmento como internet das coisas e nanotecnologia se apresentando como novos paradigmas, essa terceira fase também ficou para trás. Para especialistas como Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, estamos vivendo o princípio da quarta revolução industrial.

Os Pilares da Indústria 4.0

Dotadas de equipamentos com sensores e softwares preparados para interpretação das informações obtidas e tomada de decisões de acordo com os parâmetros de segurança, produtividade e ciência desejados, as fábricas inteligentes vão se diferenciar das que dominam nosso sistema produtivo atual em quatro princípios básicos.

– A virtualização das operações;

– A operação com monitoramento e correções em tempo real;

– A descentralização dos ciclos de produção (tornando as fábricas mais modulares e independentes);

– A customização, com a oferta sendo direcionada de acordo com a demanda real dos clientes.

A expectativa é de que, até 2020, 75 bilhões de equipamentos já estarão conectados à internet e vão se comunicar entre si sem interação humana.

O papel que o Brasil pode ter nessa revolução

De acordo com pesquisa promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 70% das empresas do Brasil empregam tecnologia apenas para melhorar processos produtivos já existentes, enquanto só cerca de 30% a usam para desenvolver novos produtos e negócios. As tecnologias digitais que são referência no cenário da 4ª revolução industrial — como o MRP (Materials requirements Planning) e o MES (Manufacturing Execution System) — ainda são pouco conhecidas por aqui.

De acordo com Gustavo Bastos, vice-presidente de Supply Chain da TOTVS, a demora em adotar os modos de produção disruptivos pode custar caro à indústria nacional. “Empresas que embarcaram na digitalização de seus negócios já observam retornos financeiros. As que ainda resistem a acompanhar a nova onda industrial podem ficar atrasadas”. O investimento inicial é alto, mas o retorno financeiro também ocorre na mesma proporção: “Sem dúvida existe um retorno grande. A produtividade aumenta, mas o custo de produção é o mesmo”.

via UOL

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