Uso da digitalização 3D do corpo humano para desenvolvimento de produtos personalizados
- por Marcelle Muller, Clariana Fischer Brendler
- 15 de jun. de 2017
- 2 min de leitura
O propósito inicial é o uso da digitalização do corpo com baixo custo para desenvolvimento de produtos de tecnologia assistiva personalizados. A justificativa do projeto é melhorar a produção de botas ortopédicas (órtese de membro inferior) processo feito atualmente de forma manual, em gesso, o que gera muita sujeira e expõe o usuário a temperaturas desconfortantes, quentes e frias até obterem o molde da perna. A digitalização vem como um substituto desse processo, que ainda permite customizar a bota do jeito que o usuário quer, com cores, design gráfico, etc.



O objetivo deste artigo é apresentar os resultados da analise comparativa entre dois scanners tridimensionais – Artec Eva e Microsoft Kinect – com diferentes tecnologias a fim de avaliar as possibilidades de uso destes equipamentos no desenvolvimento de projetos de produto centrados no usuário. Foram realizadas comparações de precisão e de desvio dimensional das malhas tridimensionais a partir de modelos virtuais e físicos construídos com o uso desses scanners e de sistemas CAD e CAM. Com o estudo realizado, verificou-se a necessidade de eliminar o fator movimento do corpo humano, a partir da utilização de modelos físicos para tornar confiáveis as análises realizadas. Dessa forma, os dois scanners demonstraram precisão de medidas, com o Artec Eva superando o Microsoft Kinect.



A fim de selecionar a opção mais adequada à necessidade de projeto, são fatores determinantes: o custo disponível para a realização do projeto; e o grau de precisão necessário para o desenvolvimento do produto. Sendo assim, os scanners abordados neste artigo contribuem para o desenvolvimento de produtos personalizados na medida em que relacionam a ferramenta adequada para o grau de pecisão almejado no projeto.
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